sexta-feira, 29 de outubro de 2010

CARMA E CONSCIÊNCIA



O carma é o efeito das ações praticadas nas diferentes etapas da existência atual como da pregressa.
Fruto da árvore plantada e cultivada, tem o sabor da espécie que tipifica o vegetal.
Quando os atos são positivos, os seus resultados caracterizam-se pela excelência da qualidade, favorecendo o ser com momentos felizes, afetividade, lucidez, progresso e novos ensejos de crescimento moral, espiritual, intelectual e humano, promovendo a sociedade, na qual se encontra.
Quando atua com insensatez, vulgaridade, perversão, rebeldia, odiosidade, recolhe padecimentos ultrizes, que propiciam provas e expiações reparadoras de complexos mecanismos de aflições, que respondem como necessidade iluminativa.
O carma está sempre em processo de alteração, conforme o comportamento da criatura.
A desdita que se alonga, o cárcere moral que desarvora, a enfermidade rigorosa que alucina, a limitação que perturba, a solidão que asfixia, o desar que amargura, podem alterar-se favoravelmente, se aquele que os experimenta resolve mudar as atitudes, aprimorando-as e desdobrando-as em prol do bem geral, no que resulta em bem próprio.
Não existe nas soberanas Leis da Vida fatalidade para o mal.
O que ao ser acontece, é resultado do que ele fez de si mesmo e nunca do que Deus lhe faz, como apraz aos pessimistas, aos derrotistas e cômodos afirmar.
Refaze, pois, a tua vida, a todo momento, para melhor, mediante os teus atos saudáveis.
Constrói e elabora novos carmas, liberando-te dos penosos que te pesam na economia moral.
A consciência não é inteligência no sentido mental, mas, a capacidade de estabelecer parâmetros para entender o bem e o mal, optando pelo primeiro e seguindo a diretriz do equilíbrio, das possibilidades latentes, desenvolvendo os recursos atuais em favor do seu vir-a-ser.
Essas possibilidade que se encontram adormecidas, são a presença de Deus em todos, aguardando o momento de desabrochar e crescer.
A consciência, nos seus variados níveis, consubstancia a programação das ocorrências futuras, através das quais conquista os patamares da evolução.
Enquanto adormecida, a consciência funciona por automatismos que se ampliam do instinto à conquista da razão. Quando a lucidez faculta o discernimento, mais se favorecem os valores divinos que se manifestam, aumentando a capacidade de amar e servir.
O carma, que se deriva da conduta consciente, tem a qualidade do nível de percepção que a tipifica.
Amplia, desse modo, os tesouros da tua consciência, e o teu carma se aureolará de luz e paz, que te ensejarão plenitude.
Enquanto na ignorância, Maria de Magdala, com a consciência adormecida, vivia em promiscuidade moral. Ao defrontar Jesus, despertou, alterando o comportamento de tal forma, que elaborou o abençoado carma de ser a primeira pessoa a vê-lo ressuscitado.
Judas Iscariotes, consciente da missão do Mestre, intoxicou-se pelos vapores da ambição descabida, e, despertando depois, ao enforcar-se, estabeleceu o lúgubre carma de reencarnações infelizes para reparar os erros tenebrosos e recuperar-se.
O carma e a consciência seguem juntos, o primeiro como decorrência do outro.
Allan Kardec, em O Livro dos Espíritos, na questão de número 132, interrogou:
- Qual o objetivo da encarnação dos espíritos?
E os Mensageiros responderam:
- Deus lhes impõe a encarnação com o fim de fazê-los chegar à perfeição. Para uns, é expiação; para outros, missão. Mas, para alcançarem essa perfeição, têm que sofrer todas as vicissitudes da existência corporal: nisso é que está a expiação. Visa ainda outro fim a encarnação: o de pôr o espírito em condições de suportar a parte que lhe toca na obra da criação.

FONTEhttp://chicoxavierecia.blogspot.com/2010/10/carma-e-consciencia.html:

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

REENCARNAÇÃO NO BUDISMO


A REENCARNAÇÃO NO BUDISMO

Quando o budismo foi criado há 2.500 anos, incorporou a crença hindu da reencarnação. Embora o budismo tenha duas grandes subdivisões e inúmeras variações nas práticas regionais, a grande maioria dos budistas acredita no samsara ou no ciclo de renascimento. O samsara é regido pela lei do karma: boas condutas levam a um bom karma enquanto que más condutas produzem um karma ruim. Os budistas acreditam que o karma da alma transmigra entre corpos e se torna um "germe de consciência" no ventre [fonte: Encyclopaedia Britannica]. Períodos de vida após a morte, algumas vezes chamados de "intermediário", pontuam o samsara, vindo depois da morte e antes do renascimento .

Assim como os hindus, os budistas vêem o samsara como um estado de sofrimento ainda não muito esclarecido. Nós sofremos porque desejamos o efêmero. Somente quando atingimos um estado de passividade total e nos livramos de todos os nossos desejos podemos escapar do samsara e atingir o nirvana, ou a salvação. Muitos budistas acreditam que um indivíduo pode encerrar o ciclo da reencarnação seguindo o Nobre Caminho Óctuplo, conjunto de oito práticas do budismo. Um ser iluminado incorpora as diretrizes do Caminho óctuplo: visão correta, sabedoria correta, atenção correta, meio de vida correto, ação correta, fala correta, pensamento correto, compreensão correta.

O Buda Siddhartha Gautama ensinou o Caminho Óctuplo em seu primeiro sermão após alcançar a iluminação. Siddhartha, que nasceu em 563 a.C., próximo onde hoje fica o Nepal, teve uma extravagente e privilegiada juventude. Quando jovem ele começou a questionar seu estado espiritual em meio a tanto luxo e mudou sua forma de viver indo em busca do ascetismo, isto é, procurou se livrar dos prazeres mundanos. Quando percebeu que sua vida eremítica não o deixava mais próximo da iluminação, Siddhartha decidiu buscar o caminho do meio - um estado de existência entre o excesso e a auto-privação. Pouco tempo depois ele alcançou a iluminação.

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Jogos da Mente

Cientistas holandeses determinaram que a lembrança de vidas passadas pode ser apenas o resultado de uma memória ruim. Um estudo publicado por Maarten Peters, da Maastrich University, testou indivíduos através de um jogo da memória chamado de "paradigma de falsa fama". Alguns indivíduos testados não tinham memória de reencarnação; outros já eram pacientes de terapeutas que trabalham com a reencarnação - pessoas que usam a hipnose para evocar memórias.

Todos os indivíduos leram uma lista de nomes desconhecidos. No dia seguinte, eles leram uma nova lista que continha os nomes já lidos, além de outros nomes desconhecidos e nomes de pessoas famosas. Aqueles que acreditavam lembrar de vidas passadas foram mais propensos a pensar que os nomes das pessoas famosas foram incluídos na primeira lista. Os cientistas chamam esse tipo de erro de memória de “erro de monitoramento de fonte”. Os indivíduos conseguem reconhecer o nome – uma memória – mas não conseguem identificar corretamente sua fonte [fonte: Scientific American - em inglês].

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É claro que a reencarnação não se restringe às religiões orientais. Na próxima página aprenderemos sobre o entendimento que os antigos gregos e romanos tinham sobre a reencarnação.

Sarah Dowdey. "HowStuffWorks - Como funciona a reencarnação".

FONTE: http://www.partidaechegada.com/2010/10/reencarnacao-no-budismo.html

A REENCARNAÇÃO NO INDUISMO


A religião hindu é vasta e variada. Seus adeptos adoram a vários deuses e celebram diversas tradições. No entanto o hinduísmo, a religião mais antiga do mundo, é unificado por sua aceitação ao samsara, uma cadeia de nascimentos e mortes ligadas pela reencarnação. Controlar o samsara é a lei do karma. Os hindus acreditam que todos os indivíduos acumulam karma no curso da vida. Boas ações criam bons karmas e más ações criam karmas negativos. O karma não é algo atribuído ou regulado por algum deus; é simplesmente obtido por um indivíduo que o passa adiante em suas vidas posteriores.

Mas enquanto o bom karma pode eventualmente colocar uma pessoa em um lugar mais alto no sistema de castas em uma vida futura, o objetivo final de um adepto do hindu é a moksha, ou a salvação do samsara. Moksha é o último de quatro objetivos primários do hindu. Os três primeiros – kama, artha e dharma – dizem respeito a preocupações terrenas como prazer, poder ou bem-estar e virtude.

Ironicamente, para alcançar a moksha você deve se esforçar muito para não querê-la. A salvação só vem depois da pessoa ter abandonado todos as suas buscas e desejos e aceitado que a alma de um indivíduo deve ser a a mais próxima possível da a de Brahman, a alma universal ou simplesmente deus. Ao deixar o ciclo, o indivíduo já não mais precisará suporta a dor e o sofrimento da existência terrena.

A crença na reencarnação é também predominante em duas importantes religiões indianas: jainismo e sikhismo. Adeptos do jainismo acreditam que a alma acumula karma como uma substância física, contrariando o conceito hindu da lei kármica. Enquanto a alma estiver sobrecarregada de partículas kármicas, ela deve estar atada a um corpo, iniciando uma série de renascimentos. Só quando a alma estiver livre de todo o karma é que ela poderá sair desse ciclo de reencarnação e se juntar a outras almas desencarnadas em um estado de perfeição. No entanto, os adeptos atuais do jainismo acreditam que essa libertação é praticamente impossível e por isso buscam simplesmente pela purificação de suas almas.

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A roda está girando

O jainismo compara o tempo a uma roda com seis raios. Os três primeiros raios da roda representam a idade de ouro do jainismo, enquanto que os três últimos representam o declínio da religião e uma eventual extinção antes do renascimento. Em função de estarmos atualmente no período de declínio – entre o quinto e o sexto raios – os adeptos do jainismo acreditam que é impossível alcançarmos a iluminação.

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O sikhismo também ensina sobre a reencarnação. Assim como no hinduísmo, a lei do karma tem influência sobre a qualidade de vida de seus seguidores. Os adeptos do sikhismo acreditam que para conseguir sair do ciclo de nascimento e renascimento é preciso alcançar o conhecimento pleno e tornar-se um só junto a Deus.

A reencarnação é talvez mais conhecida como um aspecto do budismo. Na próxima página aprederemos sobre a compreensão budista do samsara, karma e o Caminho Óctuplo.

Sarah Dowdey. "HowStuffWorks - Como funciona a reencarnação".
Publicado em 10 de agosto de 2010. Leia no original
FONTE: http://www.partidaechegada.com/2010/10/reencarnacao-no-hinduismo.html

RELIGIÕES QUE ACREDITAM EM REENCARNAÇÃO


Nos primórdios do cristianismo a idéia das existências sucessivas ou reencarnação, talvez de forma não muito clara, era aceita, e chegou a ser ensinada por alguns “pais da Igreja” como Orígenes, Plotino e Clemente de Alexandria. Até mesmo Santo Agostinho, em (Confissões, I, cap. VI), escreveu: “Não teria eu vivido em outro corpo, ou em outra parte qualquer, antes de entrar para o ventre de minha mãe?”

Mas quando o cristianismo instituiu-se, assumindo o formato da Igreja Católica, acomodando-se ao paganismo de Roma, adotando e adaptando algumas das suas práticas, tais como os rituais, a hierarquia, as imagens, etc., afastando-se do modelo ensinado por Jesus que era o da simplicidade, da pobreza e do amor acima de tudo, precisou eliminar aquela idéia. Se não o fizesse, acabaria desestruturando seu edifício e perdendo o bastão do próprio poder, porque a reencarnação é um conhecimento que liberta. Já não seria a Igreja a detentora das chaves do Céu. Seu poder se esvairia como fumaça se os fiéis não mais pudessem ser atemorizados com as ameaças das chamas do inferno, ou atraídos pelas glórias e delícias do Céu.
Então, todos os cristão, sob pena de serem tachados de hereges, foram forçados a acreditar no dogma que afirma ser o espírito criado na concepção. Tal crença, incutida no psiquismo dos fiéis ao longo dos séculos (sempre acompanhada do medo de pecar e sofrer por isso terríveis castigos e conseqüências) criou poderosas algemas do pensamento, que foram se cristalizando mais e mais a cada nova encarnação ocorrida num meio cristão. Tanto que, hoje, o simples fato de tentar questionar algum dogma da Igreja católica ou das evangélicas deixa o fiel apavorado, pelo medo de estar cometendo terrível pecado e ter de pagar por ele.

Mas Jesus disse: “Conhecereis a verdade e ela vos libertará.”

A qual verdade estaria o Mestre se referindo? Certamente a nada que Ele ensinara, porque disse “conhecereis”, ou seja, no futuro. E nem Ele, nem seus seguidores apresentaram algum novo conhecimento que poderia representar tal verdade. Quando disse “A verdade vos libertará”, deixou claro que seus seguidores se encontravam e continuariam se encontrando prisioneiros de algum engano, até que o conhecimento da verdade, no futuro, viesse libertá-los.

Não há qualquer arranjo teológico que possa mostrar outra verdade libertadora que veio depois de Jesus, a não ser o conhecimento da reencarnação e da lei de causa e efeito, trazida pelo espírito que se assinou como A Verdade, apresentando na seqüência todo um universo de informações que foram magnificamente codificadas por Allan Kardec.
Convém observar também que as verdades que o Mestre ensinou não eram de molde a libertar alguém. Uns dirão que elas libertam do pecado, mas o mundo cristão continua tão “pecador” como sempre. Portanto, se alguém analisar estas questões em profundidade e sem as amarras do condicionamento psicológico, acaba ficando maravilhado com tamanha lógica e tal demonstração da sabedoria e de amor do nosso Criador, ao criar a lei que determina a evolução dos seres através das vidas sucessivas.

Essa sim é uma verdade realmente libertadora. Quem acredita na reencarnação e na lei de causa e efeito sente-se realmente livre, dono de si mesmo e único responsável pelos próprios passos, sabendo, no entanto, que tudo que semear, terá de colher, como advertiu o Mestre dos mestres.

LISTA DAS RELIGIÕES E SEITAS QUE ACREDITAM AM REENCARNAÇÃO:

Igreja Católica Liberal
Ayyavazhi
Budismo (segundo autores não-budistas; ver Renascimento
Caodaísmo
Confucionismo
Hinduísmo (Índia, 3000 a.C.)
Jainismo
Seicho-No-Ie
Seita dos essênios
Taoísmo
Cristianismo Esotérico
Rosacrucianismo
Espiritismo (França, 1859)
Renovação Cristã (Brasil, 2002)
Movimento Ramatis (Brasil, 1943)
Racionalismo cristão (Brasil, 1910)
Religião de Deus, Legião da Boa Vontade (Brasil, 1950)
Santo Daime
Umbanda (Brasil, 1908)
Vale do Amanhecer
União do Vegetal
Wicca

FONTE: PERGUNTAS YAHOO (Sem citações de Obras de Pesquisa)

terça-feira, 5 de outubro de 2010

ESSÊNCIA


Nós bebemos demais, fumamos demais, gastamos sem critérios, dirigimos rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde, acordamos muito cansados, lemos pouco, assistimos TV demais e rezamos raramente.
Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores.
Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos frequentemente.
Aprendemos a sobreviver, mas não a viver.
Adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos.
Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho.
Conquistamos o espaço, mas não nosso próprio.
Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores.
Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos menos; planejamos mais, mas realizamos menos.
Aprendemos a nos apressar e não, a esperar.
Construímos mais computadores para armazenar mais informação, produzir mais cópias do que nunca, mas nos comunicamos menos.
Estamos na era do 'fast-food' e da digestão lenta; do homem grande de caráter pequeno; excesso de reuniões e relações vazias.
Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados.
Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis,
das rapidinhas, dos cérebros ocos e das pílulas "mágicas".
Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na dispensa.
Uma era que leva essa carta a você, e uma era que te permite dividir essa reflexão ou simplesmente clicar 'delete'.
Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama, pois elas não estarão por aqui para sempre.
Lembre-se de dar um abraço carinhoso num amigo, pois não lhe custa um centavo sequer.
Lembre-se de dizer "eu te amo" à sua companheira(o) e às pessoas que ama.
Um beijo e um abraço curam a dor, quando vêm de lá de dentro.
O segredo da vida não é ter tudo que você quer, mas amar tudo que você tem.
Por isso, valorize o que você tem e as pessoas que estão ao seu lado.

- George Carlin.